Foto.: Reprodução João Agulha Fernandes
Pickleball World Cup 2025
Fort Lauderdale (EUA)
A Pickleball World Cup 2025 terminou com festa da casa.
Diante de arquibancadas cheias no complexo The FORT Pickleball, a seleção dos Estados Unidos venceu a final da categoria PRO por 4 a 0 sobre Hong Kong-China e ficou com o troféu da edição disputada entre 27 de outubro e 2 de novembro.
O evento reuniu 68 países, mais de 3 mil participantes e ocupou 43 quadras quatro delas de estádio e uma central consolidando Fort Lauderdale como epicentro global do esporte na semana decisiva.
A final e o domínio da equipe da casa
Com atuação sólida em todos os confrontos, o Team USA confirmou o favoritismo frente a Hong Kong-China: 4–0 na série decisiva. Os registros oficiais do evento e transmissões independentes confirmam o placar elástico que garantiu a taça aos anfitriões.
Ouro também no 50+
Além do título PRO, os Estados Unidos levaram a melhor na categoria 50+, batendo a Itália (atletas independentes) e completando a varredura das principais taças por seleções na Flórida.
Estrutura e público: uma “semana olímpica” do pickleball
A World Cup combinou confrontos por equipes (simples, duplas e duplas mistas) com um torneio internacional por faixas etárias e níveis, clínicas e certificações, transformando o The FORT em festival do esporte.
O local a poucos minutos do aeroporto de Fort Lauderdale abrigou a maratona de partidas, com ingressos e atividades abertas ao público durante toda a semana.
A campanha do Brasil
Seleções fase de grupos e classificação
O Brasil avançou em 2º lugar no Grupo Q, com duas vitórias por 6×0 sobre Antígua e Barbuda e Haiti, e derrota apertada para Portugal por 4×3. A vaga veio com autoridade e bom saldo, confirmada nos boletins e transmissões da delegação.
Categoria PRO top-16 mundial
No mata-mata PRO, a seleção brasileira abriu com 4×0 sobre Chinese Taipei, garantindo presença entre as 16 melhores. Nas oitavas de final, esbarrou na Nova Zelândia, derrota por 3×1, e se despediu com desempenho consistente diante de chaves competitivas.
Categoria 50+ liderança de grupo e queda nas quartas
Entre os seniores, o Brasil liderou o grupo com três vitórias por 6×0 contra Alemanha, Cuba e Panamá. Nas quartas de final, revés por 4×1 para a Itália (atletas independentes) encerrou a campanha. Registros de jogos e postagens das equipes confirmam o percurso.
Quadro de medalhas:
Brasil fecha em 5º com 23 pódios
Com a soma dos resultados do PRO e do 50+, o Brasil terminou a semana em 5º lugar no quadro geral, com 23 medalhas 11 ouros, 8 pratas e 4 bronzes segundo atualização oficial ao fim do quinto dia e posts de encerramento.
Patrícia Medrado, uma das patroganistas a alavancar o quadro de medalhas do Brasil, além da desempenho das seleções brasileiras.
Os Estados Unidos fecharam a semana com domínio absoluto, confirmando profundidade de elenco, execução tática precisa e frieza nos momentos-chave. Foi um título incontestável dentro do script de quem dita o ritmo da modalidade hoje.
O Brasil, por sua vez, não esteve aquém. Teve bons lampejos, venceu com autoridade quando precisou e mostrou que há lastro para voos maiores. A presença entre as 16 melhores no PRO, a liderança de grupo no 50+ e o Top-5 no quadro de medalhas reforçam um cenário promissor.
Fica também a mensagem de contexto: o pickleball ganhou palco global.
A World Cup na Flórida consolidou um formato que combina espetáculo, desenvolvimento e massa crítica de atletas. Se a base brasileira mantiver o ritmo de evolução técnica e organizacional, a próxima edição pode encontrar a seleção mais madura, mais profunda e mais competitiva pronta para transformar lampejos em constância de finalista.
